segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

NERE A NÉRIS, UM ZERO À ESQUERDA

Inicialmente, devemos considerar que zero é um número que pode ser representado por um algarismo.

Uma confusão entre o nada e o zero é muito comum, onde em certas operações, designamos o zero pela expressão nada, como se fossem sinônimos perfeitos, levando a um erro grave de linguagem de que o nada é o algarismo zero, quando na verdade , os algarismos é que formam números. Afirmar que o zero não tem valor, é inaceitável, não tem sentido.

O vocábulo zero vai encontrar a sua origem em sunya, que os árabes traduziram por sifr. O matemático italiano Leonardo Pisa inventou a forma zephirum que o povo , com o passar dos tempos, reduziu a zero.

Como devemos aceitar o zero à direita ou à esquerda de outros números ? Á direita de outros números inteiros, positivos e não nulos, torna esse número dez vezes maior. Segundo, Érico Veríssimo-Olhai os lírios do campo: -"Sou um pobre homem derrotado, sacrificado, desmoralizado. A mulher não me ouve a filha não me ouve, ninguém me ouve .Sou um zero à esquerda."

A expressão zero à esquerda, na linguagem usual, designa pessoa sem valor, sem prestígio algum em seu meio. É a situação de certos políticos Alagoanos, que adoram nas suas estripulias, muitos zeros á direita.

Alguns professores de matemática , preocupados com o rigor da linguagem , procuram corrigir os alunos que dizem, por exemplo, sete menos sete - nada. A resposta correta é zero.
Quem nada é peixe!